sexta-feira, 25 de maio de 2018

DEVOCIONAL--25/05/2018




                DEVOCIONAL--25/05/2018



                              Pregação silenciosa

Não será preciso dizer nada porque ele verá como a conduta de vocês é honesta e respeitosa.
(1Pe 3.1b-2)

Existe jejum silencioso
 (sem foguetório),
oração silenciosa
 (como a de Ana),
choro silencioso
 (como o de Davi no Salmo 6)
e pregação silenciosa.
Esta é a mais estranha de todas porque é uma fala para ser dirigida não a Deus, mas a um ser humano.

Se na parábola das bodas, o pai do noivo enviou seus empregados por toda parte para convidar todas as pessoas que encontrassem para a festa de casamento, como entender a pregação silenciosa
 (Mt 22.2-14)?
Se, na grande comissão, Jesus manda os discípulos irem por todo o mundo anunciando as boas novas da salvação em Cristo, como entender a pregação silenciosa?
Se Jesus, em seu ministério terreno
(Mt 11.15)
e em suas cartas às sete igrejas da Ásia Menor
 (Ap 2.7)
grita: “Se vocês têm ouvido para ouvir, então ouçam”,
como entender a pregação silenciosa?
Se em Corinto, o Senhor apareceu a Paulo numa visão ordenando-lhe que continuasse a falar e não se calasse
(At 18.9),
como entender a pregação silenciosa?
 Se Jesus disse que, caso os seus seguidores se calassem, até as pedras gritariam
(Lc 19.40),
como entender a pregação silenciosa?

Sem dúvida alguma, as mulheres que leram a carta de Pedro e que foram convocadas para a pregação silenciosa entenderam muito bem o que o apóstolo lhes dizia:
 “[Esposa,] se ele não crê na mensagem de Deus, seja levado a crer pela sua maneira de agir”
 (1Pe 3.1).
Pedro completa:
 “Não será preciso dizer nada porque ele [em vez de ouvi-la] verá como a conduta de vocês é honesta e respeitosa”.
O apóstolo não está mudando de tema.
O assunto dele ainda é a santidade pessoal, o testemunho do cristão, em diferentes ambientes, tanto na igreja e na sociedade como em casa, no lar.
A pregação silenciosa não é uma invenção de Pedro.
Jesus já a havia preconizado quando nos chamou de “sal da terra” e de “luz do mundo”
 (Mt 5.13-16).

– Pregarei o evangelho o tempo todo.
E, quando precisar, usarei palavras!

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